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Nova chance para perda de peso em pacientes que fizeram cirurgia bariátrica

Plasma de argônio No mundo são realizadas  500 mil cirurgias bariátricas por ano, sendo que no Brasil esse numero é de cerca de 60 mil cirurgias/ ano. O fato é que mais de 20 % dos pacientes reganham o peso perdido após as cirurgias para a obesidade. Para eles foram desenvolvidos inúmeros procedimentos visando conter esse ganho de peso e também oferecer nova chance para que o paciente volte a perder. Apesar de todos os esforços as dificuldades para encontrar a solução ideal são grandes, e a técnica mais promissora e com resultados bastante satisfatórios é a ablação com plasma de argônio.

Quando ocorre o reganho de peso após a cirurgia para controle da obesidade, deve-se levar em consideração os reais motivos desse ganho, assim a ação da equipe multidiciplinar associado a intervenção endoscópica pode resolver o problema. Causas de ganho de peso pós cirurgia bariátrica: – Ingestão alimentar errada – Uso abusivo de álcool – Uso de alimentos hipercalóricos com baixo poder de saciedade – Sedentarismo – Dilatação do novo estômago; – Dilatação da passagem entre o estômago e o intestino, fazendo com que a comida passe direto não oferecendo mais a saciedade ao paciente. Para resolver esse problema surgiu um novo e excelente procedimento endoscópico.

Entre as setas azuis está a passagem entre o estômago e o intestino
Abaixo da segunda seta azul está a passagem entre o estômago e o intestino

Aplicação de Plasma de Argônio.   Esse é um procedimento endoscópico, realizado em regime ambulatorial que não necessita de internação.

A aplicação do argônio é feita ao redor da costura entre o estômago e o intestino ocasionando uma queimadura e quando essa lesão cicatriza ocorre uma retração da cicatriz diminuindo o seu diâmetro, devolvendo ao paciente a sensação de plenitude ou saciedade precoce que tinha logo após a cirurgia. O procedimento é realizado com toda segurança em ambiente adequado. Geralmente são 3 sessões com intervalo de 45 a 60 dias e o paciente já sente a diferença na primeira sessão , em alguns casos não necessitando do complemento. O retorno após a primeira aplicação deve ser mensal.

Evolução do tratamento
Evolução do tratamento

Os resultados com esta terapia têm se mostrado promissores, com perda de peso em torno de 20% do peso inicial.

Pacientes sem o acompanhamento multidisciplinar podem não alcançar os resultados esperados.

Custo baixo e resultados importantes na volta da perda de peso em pacientes já operados.

Entre em contato conosco e conheça todas as alternativas de emagrecimento, custos , parcelamentos, etc…

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Grande abraço,

Dr. Sergio Barrichello

Transtornos alimentares

psicologa

Transtornos Alimentares

O primeiro alimento normalmente é o leite materno. Alimento este que vai lhe nutrir  fisicamente e também emocionalmente!

Assim podemos entender que há aí uma relação entre afeto e o alimento.

O ato de se alimentar está presente nos momentos prazerosos das pessoas,  por exemplo quando  se reúnem com a família, com os amigos etc.
Os hábitos alimentares variam de acordo com o tempo, a cultura e o local.

Porém , mesmo com a diversidade existem algumas doenças comuns aos povos de várias partes do mundo que se manifestam através do hábito de comer.  E as vezes  o simples fato de sentar a mesa para fazer uma refeição prazerosa se torna para estas pessoas uma tortura.

Para algumas pessoas vem o medo de comer muito e passar mal, para outras o medo de comer algo e engordar.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) os Transtornos Alimentares são definidos como severas perturbações no comportamento alimentar. Alguns deles são: anorexia Nervosa (AN) , bulimia Nervosa (BN) e O Transtorno de Compulsão Alimentar (TCAP).
Estes transtornos quando não são tratados podem desencadear doenças e em casos mais graves até a morte. Hoje devemos estar atentos à  relação com a  nossa alimentação e a dos filhos, crianças e adolescentes. Quanto antes identificar um transtorno, o prognóstico será mais satisfatório.
A obesidade deve ser considerada uma epidemia mundial, conforme parecer da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos ultimos anos, e a sua tendência é a de constante crescimento. Ela não é por si só tida como um transtorno alimentar (TA), mas existe alta prevalência de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) entre indivíduos obesos.

Alguns estudos sugerem que a alta ocorrência de psicopatologia entre os obesos pode estar relacionada a um subgrupo de indivíduos com TCAP.
A prevalência de TCAP é de 2% a 3% da população, variando de 5% a 30% nos pacientes que buscam tratamento para perda de peso.

TCAP (Transtorno de Compulsão Alimentar)
Diagnóstico: Quando o indivíduo ingere uma grande quantidade de comida num curto intervalo de tempo. Associado a este ato existe um sentimento de perda de controle sobre este episódio alimentar. A pessoa não consegue controlar a quantidade do que come e não consegue parar.

Para haver o diagnóstico deste transtorno  alimentar  os episódios devem acontecer pelo menos 2 dias por semana durante 6 meses  quando há acentuada angústia relativa aos episódios e três ou mais dos seguintes critérios: comer muito mais rápido do que o usual, comer até se sentir mal, comer grandes quantidades de comida sem estar com uma fome real,  física, comer escondido por vergonha, se sentir aborrecido, muito culpado ou deprimido após o excesso alimentar.

Geralmente esse transtorno alimentar leva a oscilções de peso, e a obesidade está associada a esse transtorno.

Na esfera psíquica existem várias características da Fobia Social como: retraimento, Transtorno de ansiedade, transtorno de humor e transtorno dismórfico corporal. Pode-se afirmar que os comedores compulsivos abarcam pelo menos dois elementos: o subjetivo, caracterizado pela sensação de perda de controle, e o objetivo, referente à quantidade do consumo de alimentos.

O paciente com transtorno de compulsão alimentar( TCAP) muitas vezes apresenta-se com preocupações em relação ao excesso do peso e não em relação ao transtorno alimentar, isso ocorre, pois muitas vezes ele acredita que não consegue seguir a dieta proposta por um profissional que não é especialista no assunto e por isso não reconhece que o paciente apresenta esse transtorno e o trata de forma errada.

Quando a compulsão ocorre em adolescentes o tratamento precisa ser focado em na questão biológica, psicológica, familiar, além das características sociais e  condições crônicas de saúde.
Existem várias pessoas que relatam ter cometido um ato de compulsão alimentar e já se diagnosticam como portadoras deste transtorno. É importante atentar para os critérios diagnósticos, para que se obtenha um sucesso de tratamento adequado ao quadro.
BN (Bulimia Nervosa)

Diagnóstico: Neste transtorno também ocorrem episódios recorrentes de compulsão periódica, que são experienciados com o sentimento de perda de controle, e seguidos de comportamentos compensatórios inadequados e recorrentes, com o objetivo de perder peso.

A auto-indução de vomito e o uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos definem a bulimia do tipo purgativo.

Jejuns ou exercícios em excesso definem a a bulimia do tipo sem purgação.

A compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos duas vezes por semana, por três meses. A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso do corpo. Costuma ocorrer no final da adolescência ou no início da idade adulta.

AN (Anorexia Nervosa)


Diagnóstico: Este quadro se inicia normalmente na puberdade, ocorrendo entre dez e trinta anos. O sintoma mais importante está na esfera alimentar. Os pacientes recusam-se a ingerir alimentos. Muitas vezes começam com dietas restritivas, cortando carboidratos e alimentos gordurosos que consideram “perigosos”.

Existe uma recusa intensa e rígida em manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura. O peso corporal fica abaixo de 85% do esperado.

Ocorre um medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo,  mesmo estando com peso abaixo do normal. Existe uma perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo,  influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto-avaliação ou negação do baixo peso corporal atual. A anorexia pode ser do tipo restritivo, quando o indivíduo não se envolveu regularmente em um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação.

A outra forma é a do tipo compulsão periódica/purgativo. Os pacientes comem uma quantidade mínima de comida e muitas vezes não comem nada. E o pouco que comem compensam com comportamentos inadequados compensatórios como purgar e fazer atividade física demasiada.

As condições médicas associadas são várias: amenorréia, anemia, problemas renais, problemas cardiovasculares, problemas dentários e osteoporose. Existem também várias características da Fobia Social, do transtorno obssesivo-compulsivo e transtorno dismórfico corporal.
Esses transtornos têm entrado nos diagnósticos psiquiátricos, e devido a isso vários problemas médicos/ nutricionais, exigindo uma avaliação ainda mais aprofundada dos profissionais de saúde.
Essa avaliação precisa contar com uma equipe multidisciplinar treinada em transtornos alimentares, que deve compreender as complexidades dos distúrbios alimentares, doenças associadas, complicações médicas e psicológicas.

Os profissionais precisam estar cientes que a população de risco para desenvolver distúrbio alimentar necessita de cuidados especiais.

Dr. Juliana Orrico

Equipe da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de peso
Referencia Bibliográfica:
Arenales-Loli, M. I. & Souza Preto, C. R. Quando o hábito alimentar se transforma em transtorno alimentar.- Contribuições da psicologia na cirurgia da obesidade. 1 Edição- São Paulo: Vetor, 2006.
Hapern, A. & Mancini, M. C. Manual de obesidade para o clínico. São Paulo: Roca,2002.
Busse, S. de R. Anorexia, Bulimia e Obesidade. Barueri, SP: Manole:2004.

Você sabe porque deve comer de 3 em 3 horas?

Olá pessoal!

Achei uma figura muito legal que me ajudará a explicar para vocês como funciona o gasto energético e por que devemos comer de 3 em 3 horas… O cálculo da necessidade diária de energia é feito com uma fórmula um pouco complexa mas o fato que consiste no metabolismo basal, gasto energético oriundo da alimentação e das atividades físicas diárias!

 

O gasto energético diário divide-se assim: Divisão de gasto calórico

  • 60 – 70% é proveniente do metabolismo basal em repouso ou seja energia que gastamos sem ao menos nos mexer… Energia para respirarmos, pensarmos, coração bater, etc…
  • 15- 20% vem das atividades físicas feitas durante o dia!!! O mais impressionante é que 70 % da energia gasta com a atividade física são das atividades corriqueiras, como subir escadas, andar de lá para cá, mudar o canal da TV sem o controle, etc… e 30 % das atividades programadas.
  • 8 – 10% são resultantes da digestão, do ato de se alimentar e da digestão dos alimentos…

Taí a razão de comer de 3 em 3 horas, assim podemos otimizar essa porção de gasto energético, sabendo que a digestão gasta , se comermos 1 Kg de uma vez a digestão é lenta e o gasto é menor, se nos alimentamos várias vezes ao dia, a digestão é constantemente feita assim com gasto praticamente contínuo…

Além disso é claro que ao fracionarmos alimentações, ingerimos menor quantidade pois aquela fome monstruosa não chega!!! Na minha opinião que se preocupa em comer de 3 em 3 horas também se preocupa com a qualidade de sua alimentação e consequentemente com sua saúde.

Esse é o tipo de paciente que tem sucesso com qualquer método de emagrecimento…

Todos sabem que a minha preferência é o balão intragástrico, já que é o meu dia a dia , meu projeto de pesquisa de mestrado e certamente um dos melhores tratamentos existentes, e tudo isso que falei é facilitado pelo uso desse acessório!!

É claro que existem estratégias, onde usamos outras frequências alimentares e alguns casos até o jejum, mas o feijão com arroz é sim comer de 3 em 3 horas e fazer exercícios.

Os exercícios impedem que a insulina armazene a energia como gordura e fazendo um armazenamento preferencialmente em glicogênio muscular!!! Espero que tenham gostado desse post simples e objetivo!!

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Fígado de boi… Comer ou não comer?

Figado de boiO fígado de boi é um  prato extremamente saboroso e apreciado no Brasil e principalmente na Europa.
Além de agradar o paladar, esse alimento carrega consigo inúmeros nutrientes muito importante para a saúde do ser humano.
Vitaminas A, B12, B5, B6 e C, folato (ácido fólico), riboflavina, selênio, cobre e zinco , estão presentes na iguaria. A grande quantidade de proteínas da iguaria também é qualidade marcante.
Todos esses predicados auxiliam na imunidade, prevenção de doenças devido ao grande potencial antioxidante, oferece um grande aporte de aminoácidos e minerais que também colaboram para a melhora de processos inflamatórios do organismo.

É evidente que apesar de termos todas essas qualidades, o fígado de boi, tal como outras vísceras, devem ser consumidas com parcimônia , já que possuem toxinas oriundas de pesticidas, hormônios e remédios ingeridos pelo animal durante sua vida.
Além disso a grande quantidade de colesterol e gorduras saturadas o que além dos malefícios já conhecidos pode também engordar. A grande quantidade de aminoácidos principalmente os derivados da purina, podem aumentar bastante o ácido úrico.

Como médico gastroentelogista e especialista em emagrecimento , sugiro a ingesta ocasional desse alimento, mesmo para os pacientes pós cirurgia bariátrica, os cuidados com a frequência devem ser levados em consideração.
As vezes pensamos que devido a grande quantidade de ferro do Fígado de boi, isso resolveria a anemia … Creio ser melhor usar esse alimento pelo prazer de comer e fazer as suplementações que sejam necessárias com preparados farmacêuticos ou alternativas alimentares.

Grande abraço,

Dr. Sérgio Barrichello

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Emagrecer após a gestação

Como o corpo da mulher sofre muitas mudanças na gravidez, imagino que para voltar ao normal isso aconteça aos poucos, certo? Quais são os estágios do corpo da mulher – do pós-parto à volta ao normal?

A mulher no pós parto passa por uma série de alterações não só físicas, como psicológicas. Além disso a mudança de rotina pode trazer ainda mais dificuldades a perda de peso e para o retorno as características anteriores a gestação.

Inicialmente devemos entender que a atividade endócrina na mulher que acaba de ter bebê é extremamente diferente da mulher fora desse período.
Portanto consideramos uma boa fase para se preocupar mais intensamente com a forma física, em torno do sexto mês pós parto já que a criança nessa fase não está mais em aleitamento materno exclusivo.
Nessa fase a tempestade hormonal começa a regularizar- se e a perda de peso é mais facilitada. A amamentação é outro fator que pode ou não ajudar… amamentar ocasiona um gasto calórico interessante, mas ao mesmo tempo abre o apetite! Se a mãe amamentar e fizer uma dieta balanceada certamente perderá peso, ao contrário se ela exagerar nos alimentos a perda pode ser nula ou mesmo existir o aumento do peso.
As noites mal dormidas também colaboram com a dificuldade na perda do peso já que os nossos hormônios que favorecem o ganho de massa magra e a queima de gordura são liberados na corrente sanguínea principalmente nas primeiras horas do sono, além disso o estresse do momento libera maior volume de cortisol , que também diminui a eficiência da eliminação dos kilinhos indesejados.
Sabendo de tudo isso, podemos dizer que o retorno do corpo da mãe ao estado pré gestacional ou próximo disso, respeita a organização dos ciclos hormonais, retorno das atividades físicas e dos hábitos da vida cotidiana.
Não tem regras a resposta do corpo é individual, é bastante aceitável que a mãe atinja a satisfação com seu corpo cerca de 2 anos após o nascimento da criança.

É comum ouvir falar sobre celebridades que fazem plástica na barriga ao mesmo tempo da cesárea, isso é mito ou verdade? É indicado?
O abdome do ser humano e composto por vários músculos, os principais deles são os retos abdominais aqueles do tanquinho. Os retos abdominais estão lado a lado e são divididos em duas partes e na linha média ( na linha do umbigo) , são unidos por um ligamento. Esse ligamento , enquanto o útero empurra a parede abdominal ao crescer, também é esticado e com o nascimento do bebê o tendão não retorna pois não é elástico, deixando assim uma frouxidão no abdome da mamãe.
Além disso o crescimento rápido da barriga, propicia a formação de estrias no pé da barriga o que incomoda muito as mulheres.
Sendo assim durante a cesária algumas pacientes pedem para que os músculos reto abdominais sejam aproximados cirurgicamente, fazendo com que a parede abdominal esteja tensa novamente.

Outra situação é quando existe a retirada daquele excesso de pele que contém as estrias já no momento da cesária. As duas opções devem ser discutidas com muito critério com o obstetra e o cirurgião plástico, pois os parâmetros anatômicos para uma cirurgia estéticamente boa estão todos alterados, a probalidade de um erro de cálculo é muito grande, o que pode ocasionar uma tragédia estética. Outro fator importante é que a cesária é uma cirurgia potencialmente contaminada, portanto as intervenções estéticas devem ser deixadas para outro momento se possível.

É recomendável fazer algum tipo de dieta logo após o nascimento do bebê? Se sim, qual seria o tipo indicado? Se não, por quê?
É necessário fazer uma dieta balanceada, compondo-a de todos os nutrientes necessários, que são os carboidratos, proteínas, gorduras , minerais, fibras, etc…
A intenção nesse momento é proporcionar um aporte calórico e de nutrientes para que a mãe retorne precocemente as suas atividades com o máximo de vigor e que o bebê receba o leite de excelente qualidade.
Uma sugestão bacana é procurar sempre um(a) nutricionista que calcule suas necessidades diárias de todos os elementos e prescreva uma dieta variada que agrade e seja completa. Mais importante é não fazer dietas malucas, como passar longos períodos de jejum , comer só proteínas ou coisas desse tipo. É muito importante uma hidratação bacana , alimentação com fibras e principalmente sem exageiros.
É recomendável fazer algum tipo de exercício ou procedimento estético logo após o nascimento do bebê? Se sim, qual seria o tipo indicado? Se não, por quê?
A atividade física deve ser estimulada o quanto antes. Respeitamos sempre o período para que a ferida operatória cicatrize, o que pode levar de 15 a 30 dias. O retorno as atividades deve ser progressivo, e sempre orientado por um educador físico. Caminhadas mais longas são bem vindas quando a paciente não sentir mais nenhum incomodo e retirar os pontos. Tanto as atividades físicas quanto os procedimentos estéticos devem ser avaliados individualmente e sempre liberados pelo obstetra.

Qual a melhor maneira de lidar com a ansiedade causada pela pressa em perder peso?
A importância do apoio familiar, principalmente do pai da criança é fundamental. Após a paciente passar por um processo de reeducação alimentar junto com o nutricionista ela fica mais segura e os resultados são acelerados o que também melhora o quadro.
Além disso um profissional da psicologia é extremamente indicado para ajudar no entendimento de algumas situações e auxilio na resolução de alguns conflitos inerente do momento.

O que é possível fazer em casa para voltar ao peso normal com saúde?
As orientações para um retorno a forma com mais rapidez iniciam-se com a palavra “ CALMA”. Esse é o momento de cuidar com afinco da criança e tentar minimizar os efeitos do período gestacional. Portanto, amamentar, procurar orientação nutricional adequada e iniciar a prática de exercícios são as principais coisas a fazer nesse momento.
A recuperação do estado físico ocorrerá, atitudes saudáveis e respeitando os passos já citados fazem com que a mamãe consiga de forma gradativa estar satisfeita conm seu corpo e mente.

” Ressaca” Intoxicação alcoólica aguda.

Revista corpo a corpo fev 13Quando o álcool é consumido, ele passa do estômago e intestinos para o sangue, num processo designado absorção. No fígado, uma enzima chamada álcool-desidrogenase (ADH) vai mediar a conversão do álcool em acetaldeído (sendo este produto mais tóxico que próprio álcool), o qual é rapidamente convertido em acetato por outras enzimas. A absorção do Álcool é feita principalmente no jejuno ( parte inicial do intestino) e demora cerca de 30 a 40 minutos para ser absorvido.

O etanol é fortemente tóxico tanto para o cérebro quanto para o aparelho digestivo (principalmente estômago e fígado), e seus metabólitos são ainda piores, principalmente o acetaldeído, que é responsável pela sensação de mal estar, náuseas, vômitos, cefaléia, tonturas e indisposição pós-embriaguês. Estes sintomas em geral são autolimitados e desaparecem com uso de medicações sintomáticas.

A intoxicação alcoólica aguda tem um efeito diurético. O aumento da alcoolemia provoca um aumento da diurese devido a inibição da síntese e/ou da liberação da ADH (hormonio antidiurético) ao nível hipotálamo-hipofisário, o que causa a desidratação.

Grande parte do mal estar da ressaca é por consequência da exposição prolongada das células ao acetaldeído, o que provoca uma espécie de inflamação generalizada do organismo.

A ressaca parece ocorrer basicamente por três motivos:

1) Intoxicação pelo etanol e seu metabólito acetaldeído.
2) Queda da glicose sanguínea (hipoglicemia).
3) Desidratação.

Dos sintomas mais importantes que são provocados pela ação tóxica do álcool sobre o sistema nervoso central são : dor de cabeça, dificuldade de concentração e sensação de confusão mental. Por outro lado, como o álcool irrita a mucosa do estômago, provoca dor e pirose ( azia).
A absorção do álcool depende de alguns fatores entre eles o jejum que acelera a absorção e a ingesta de alimentos que retardam o esvaziamento gástrico pois lentificam a absorção do álcool ( alimentos ricos em fibra, proteínas e carboidratos) .

Uma boa dica é iniciar a noite com uma salada de folhas verdes associado a um filé de frango ou peixe, durante a noite estar constantemente ingerindo alimentos leves como palitos de cenoura, pepino ou até mesmo uma barrinha de cereais…
É importante salientar que a absorção do álcool pelos intestinos é muito mais rápida do que a capacidade do fígado de metabolizá-lo. O fígado só consegue metabolizar o equivalente a 10 gramas de álcool por hora, o que é menos de 300 ml de cerveja, que possui cerca de 12 gramas de álcool. Portanto, se tomarmos o equivalente a 5 latinhas de cerveja o organismo vai demorar , em média, 6 horas para eliminar todo esse volume de álcool.  Isso significa que após um consumo exagerado por várias horas nosso organismo vai ter que lidar com duas substâncias altamente tóxicas circulando no sangue: álcool e acetaldeído.

Dicas: beber mais devagar e depois de ingerir alimentos ricos em fibras, proteínas e carboidratos pois diminuem a velocidade de absorção de álcool pelos intestinos, dando tempo para o fígado metabolizar o álcool que vai sendo consumido. O ideal é comer antes de começar a beber. Nada impede que você belisque durante a festa enquanto bebe, pois isso ajuda a retardar a absorção do álcool.

Beber muita água antes, durante e depois da festa talvez seja a melhor dica. Toda vez que você for ao banheiro urinar, beba algo não alcoólico, seja água, suco ou refrigerantes (com açúcar de preferência).
Quanto mais água, melhor. A água dilui o álcool e reduz as chances de intoxicação. Facilita o trabalho do fígado e dos rins, que eliminam mais rapidamente os resíduos tóxicos do organismo.

Não existe remédio que cure ressaca, nem que acelere o metabolismo do etanol. De nada adianta banho frio, café, chás, produtos com cheiro forte ou qualquer outra medicação caseira. O importante é hidratação, carboidratos e bastante repouso. Habitualmente, a ressaca melhora até o final do dia.

Infelizmente a forma mais eficiente de evitar a ressaca é consumir alcool em pequena quantidade.
Medicamentos tipo engov, podem melhorar os sintomas da ressaca mas efetivamente não trata a causa do problema. Esses medicamentos são compostos por vários fármacos que aliviam os sintomas. Existem medicamentos para evitar a secreção ácida, melhorando as dores de estômago, anti heméticos que aliviam as náuseas, analgésicos para indisposição e cefaleias.
Em se tratando dos destilados, a qualidade da bebida ingerida faz diferença sim nos sintomas. Como já vimos, o alcool é metabolizado em sua maioria no fígado, quando a bebida é de má qualidade, geralmente contém substâncias adicionais ainda mais tóxicas que o fígado já sobrecarregado sofre ainda mais para depurar aumentando a intensidade e a tempo de permanência dos sintomas.
Como se não bastasse a bebida alcóolica engorda. O álcool apresenta valores calóricos elevados, 7,1 calorias por grama (como referência: 1 grama de carbohidrato contém 4,5 calorias e 1 grama de gordura contém 9 calorias).

Uma lata de cerveja ( 350 ml) tem cerca de 140 calorias, é mais que em  um sonho de valsa…

Cerveja (lata de 350 ml): 144 calorias
Cerveja light: 96 calorias
Chope (tulipa de 300 ml): 126 calorias
Aguardente (uma dose): 116 calorias
Uísque (uma dose): 100 calorias
Vinho tinto (uma taça): 90 calorias
Vinho branco seco (uma taça): 80 calorias
Vodca (uma dose): 108 calorias

Fórmula:
teor álcoólico X volume = g de álcool
100

10 g de álcool = 1 unidade alcoólica (padrão)

Conteúdo médio de álcool nas principais bebidas consumidas

1 lata de cerveja: 350 ml    5%=15 g de álcool
1 copo de chope: 300 ml    5%=17 g de álcool
1 taça de vinho: 90 ml    12%=10 g de álcool
1 garrafa de vinho: 750ml   12%=80 g de álcool
1 dose de destilado (whisky, pinga, vodka, etc.):  50 ml    40-50% = 20-25g de álcool
1 garrafa de destilado: 750 ml 40-50%=300-370 g de álcool

Portanto utilize todas as dicas dadas nessa matéria e se a ressaca vier, tenha calma, hidrate-se e evite atividades físicas exageradas.

Grande abraço,
Dr. Sérgio A. Barrichello
Médico gastroenterologista,  cirurgião geral e endoscopista especialista em emagrecimento
Clínica Health Me – Gerenciamento de Pera de Peso.

Balão intragástrico

Venha conhecer nossa equipe. Profissionais experientes que darão as melhores condições para a sua perda de peso.

Os custos são baixos e o procedimento é realizado  em hospital sofisticado com todo o conforto e segurança.


quarto recepcao

Avaliação gratuita com o Dr. Mario Eduardo ( Endoscopista UNIFESP).

O valor do procedimento gira em 9000,00  incluíndo acompanhamento médico  especializado e a  melhor equipe nutricional de São Paulo.  Formas de pagamento facilitadas.

Tratamento endoscópico da obesidade.

Balão intragástrico.

Sabemos que a dificuldade para perder peso é enorme e para piorar algumas variáveis tornam essa tarefa um grande martírio! Entre essas variáveis podemos citar o envelhecimento, gestação, depressão, problemas articulares…

A obesidade é uma patologia crônica, multifatorial, com um contínuo aumento de incidência na maioria dos países do mundo.
O gasto com essa doença chega a cerca de 100 bilhões de dólares por ano nos EUA. Cerca de 50 % da população brasileira adulta apresenta problemas com o peso.

Em 1982 o Balão Intragástrico foi criado, mas em 1998 foi aperfeiçoado e amplamente aceito como um dos melhores métodos auxiliares no controle e na perda de peso.

O Balão Intragástrico ( BIB) é uma esfera de silicone preenchida com solução salina ( soro fisiológico) e corante. A intenção é induzir a saciedade precoce devido ao preenchimento de parte do estômago. A ocupação do espaço e a queda dos níveis de grelina ( hormônio estimulante do apetite), são as formas do BIB promover a perda de peso. O acessório é produzido com um material resistente, com ajuste para varias capacidades ( de 400 a 700 ml), sua superfície é lisa e sua válvula é radiopaca ( visível ao RX).
A colocação é feita por meio de endoscopia convencional sem necessidade de internações ou perda de dias de trabalho. O paciente não sente dor na colocação nem na retirada. Geralmente a permanência no hospital gira em torno de 3 horas.

Após cerca de 6 meses ele é retirado por endoscopia, preferencialmente em ambiente cirúrgico com o auxilio do anestesista.

Essa alternativa de tratamento é muito útil e apresenta excelentes resultados quando bem indicado e conduzido. O conceito mais correto do balão é que trata-se de um sistema de reeducação alimentar assistida, ou seja, um método onde o paciente recebe uma importante ajuda para junto com a orientação nutricional e mudanças de hábitos perder grande quantidade de peso.

A literatura mostra perdas em torno de 15 a 20% do peso inicial, mas sabemos que um paciente disciplinado nas mãos de uma boa equipe pode superar esses valores.

As indicações:

Pacientes com sobrepeso, ou seja, precisa perder de 10 a 15 Kg para atingir seu objetivo;
– Pacientes com obesidade mórbida (IMC > 40), que apresentam contra-indicações cirúrgicas ou recusam-se a se submeter a cirurgia bariátrica;
– Pacientes super obesos com IMC > 50, como ponte para a cirurgia bariátrica;
– Pacientes com obesidade moderada ( IMC entre 30 e 35) e com doenças associadas .

Contra-indicações:
– Hérnia hiatal volumosa ( acima de 5 cm);
– Esofagite grave e/ou estenose esofágica;
– Ressecção gástrica prévia;
– Lesões potencialmente sangrantes como varizes ou úlceras em atividade;
– Tratamento crônico com anticoagulantes, corticosteróides ou antinflamatórios;
– Alcoolismo crônico;

As vantagens:

– Não há necessidade de cirurgia ou de uso de inibidores de apetite;
– Período de internação inferior a 6 horas na maioria dos casos;

– Não há necessidade de afastamento das atividades diárias;
– Não há sensação de “passar fome”;
– Não há restrições para realização de atividades físicas;
– Apresenta bons resultados rapidamente;

Inconvenientes:


A utilização desse método não é isento de riscos e efeitos colaterais. Alguns estudos relatam que uma grande parte dos pacientes podem apresentar sintomas como desconforto abdominal e náuseas nos primeiros dias após a colocação do balão que melhora progressivamente com o passar do tempo.

Acompanhamento:

O seguimento é feito pela equipe liderada pelo Dr. Sérgio Barrichello, endoscopista do HCFMUSP e médico do esporte, contamos ainda com a equipe nutricional mais experiente de São Paulo liderada pelo nutricionista que foi por anos “speaker” da Allergan , Gabriel Cairo Nunes. Para completar o quadro um time de psicólogos e educadores físicos nos dão suporte para atingirmos o sucesso.

Conclusão:

O que os candidatos a esse procedimento necessitam ter em mente que isoladamente os resultados podem não ser os esperados. A perda permanente de peso depende de vários fatores, entre eles, a mudanças dos hábitos alimentares e a prática frequente de exercícios físicos. Por isso um bom tratamento se dá junto a uma equipe especializada em perda de peso. Passar e retirar balão muitas vezes não é o suficiente para alcançar os objetivos propostos.

Por fim a experiência adquirida nos últimos anos, nos permite afirmar, que o balão é uma alternativa eficaz e segura que ajuda milhares de pessoas a obter uma vida saudável.

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Moema

AV. REPÚBLICA DO LÍBANO, 2123

F: (11) 50521087 – 50534596- 78707000

safpacientes@terra.com.br

Grande abraço,

Dr. Sérgio A. Barrichello Jr .

Endoscopista (FMUSP)

Dr. Thiago Souza.

Endoscopista (Professor FMUSP)

Dr. Mario Eduardo

Endoscopista (UNIFESP)

Mitos e verdades sobre o balão intragástrico:

http://migre.me/69DS4

Link para um vídeo institucional da inserção do balão:
http://migre.me/4x4y

Video da colocação do balão intragástrico:

http://migre.me/3Jusm

Retirada do balão

http://migre.me/3MSxn