Arquivo da categoria: Doenças do esofago, estomago e intestinos.

Pedra na Vesícula.

Os cálculos biliares são as famosas pedras que são formadas principalmente na vesícula.
As vias biliares consistem em um grupo de canalículos que drenam para o intestino uma substância chamada Bile, formada no fígado. Esses canalículos deixam o fígado denominados ductos hepáticos direito e esquerdo, quando se juntam formam o ducto colédoco. A vesícula biliar é uma estrutura sacular que fica junto ao fígado , dela sai um canalículo chamado ducto cístico que junta-se ao colédoco e desembocam no intestino.
Antes de chegar ao intestino encontram o ducto pancreático e através de um pequeno esfíncter despejam as secreções no intestino para assim facilitar a digestão de certos nutrientes.
Parece difícil né? Mas talvez uma ilustração vai melhorar!!!

vesicular-biliar

Agora que vocês já estão craques em anatomia, voltaremos as pedras…
Esse material é geralmente composto por colesterol e ocorrem por estáse ou seja lentificação da saída da bile que está na vesícula para o intestino ( duodeno).

A presença de cálculos no fígado é muito rara e representa uma doença muito séria e de difícil tratamento.
A vesícula serve para armazenar a bile produzida no fígado, portanto é onde essa secreção que carrega sais biliares, fica mais tempo parada… Quando comemos, por ação hormonal, a vesícula cheia de bile se contrai, jogando a bile para o duodeno.

Quando por alguma razão essa bile armazenada fica mais tempo que o normal dentro da vesícula, a precipitação do sais e a presença do colesterol formam as pedras.

A saída das vias biliares para o duodeno é limitada por um esfíncter, um pequeno musculo, chamado esfíncter de Oddi, que tem cerca de 1 mm de diâmetro quando relaxado, isso faz com que o conteúdo que chega ao intestino seja líquido ou até pastoso… Por isso não dá para sair pedras de 1 cm da vesícula sem que seja aberto esse esfíncter artificialmente ou se a vesícula for retirada…

As maiores causas de formação dos cálculos, ( agora vocês já sabem que os cálculos se formam devido a diminuição das contrações da vesícula biliar ou alguma barreira a passagem da bile diminuindo a liberação para o intestino), são a obesidade, consumo de alimentos com grandes quantidades de gordura animal, perda rápida de peso, falta de atividade física, sexo feminino ( ação hormonal), idade acima dos 40 anos, entre outros…

Muita gente tem cálculos na vesícula e não sabem, passam a vida toda sem saber…
Tem ocasiões que as pedras lesam a parede da vesícula ou mesmo obstruem totalmente a saída para o intestino e a pressão nas vias biliares aumenta tanto que pode causar uma inflamação na via biliar desencadeando colecistite aguda ou uma colangite!!!

Quando são pedras pequenas, elas podem entupir o canal do pâncreas e causar a pancreatite biliar!!

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De 3 a 10% das dores abdominais são causadas por patologias na vesícula e vias biliares!!

Portanto meus amigos, não pensem que chás ou receitas milagrosas podem tirar as pedras de suas vesículas… Existe a possibilidade de algumas substâncias estimular as contrações da vesícula e aumentar o fluxo da bile diminuindo a chance de formarem-se pedras, mas fazê-las sair com tamanhos avantajados não reconhecemos como real, mesmo porque a colecistectomia ( retirada da vesícula ) por calculose é uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo!

Grande abraço,

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Dr. Sérgio Barrichello

Transtornos alimentares

psicologa

Transtornos Alimentares

O primeiro alimento normalmente é o leite materno. Alimento este que vai lhe nutrir  fisicamente e também emocionalmente!

Assim podemos entender que há aí uma relação entre afeto e o alimento.

O ato de se alimentar está presente nos momentos prazerosos das pessoas,  por exemplo quando  se reúnem com a família, com os amigos etc.
Os hábitos alimentares variam de acordo com o tempo, a cultura e o local.

Porém , mesmo com a diversidade existem algumas doenças comuns aos povos de várias partes do mundo que se manifestam através do hábito de comer.  E as vezes  o simples fato de sentar a mesa para fazer uma refeição prazerosa se torna para estas pessoas uma tortura.

Para algumas pessoas vem o medo de comer muito e passar mal, para outras o medo de comer algo e engordar.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) os Transtornos Alimentares são definidos como severas perturbações no comportamento alimentar. Alguns deles são: anorexia Nervosa (AN) , bulimia Nervosa (BN) e O Transtorno de Compulsão Alimentar (TCAP).
Estes transtornos quando não são tratados podem desencadear doenças e em casos mais graves até a morte. Hoje devemos estar atentos à  relação com a  nossa alimentação e a dos filhos, crianças e adolescentes. Quanto antes identificar um transtorno, o prognóstico será mais satisfatório.
A obesidade deve ser considerada uma epidemia mundial, conforme parecer da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos ultimos anos, e a sua tendência é a de constante crescimento. Ela não é por si só tida como um transtorno alimentar (TA), mas existe alta prevalência de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) entre indivíduos obesos.

Alguns estudos sugerem que a alta ocorrência de psicopatologia entre os obesos pode estar relacionada a um subgrupo de indivíduos com TCAP.
A prevalência de TCAP é de 2% a 3% da população, variando de 5% a 30% nos pacientes que buscam tratamento para perda de peso.

TCAP (Transtorno de Compulsão Alimentar)
Diagnóstico: Quando o indivíduo ingere uma grande quantidade de comida num curto intervalo de tempo. Associado a este ato existe um sentimento de perda de controle sobre este episódio alimentar. A pessoa não consegue controlar a quantidade do que come e não consegue parar.

Para haver o diagnóstico deste transtorno  alimentar  os episódios devem acontecer pelo menos 2 dias por semana durante 6 meses  quando há acentuada angústia relativa aos episódios e três ou mais dos seguintes critérios: comer muito mais rápido do que o usual, comer até se sentir mal, comer grandes quantidades de comida sem estar com uma fome real,  física, comer escondido por vergonha, se sentir aborrecido, muito culpado ou deprimido após o excesso alimentar.

Geralmente esse transtorno alimentar leva a oscilções de peso, e a obesidade está associada a esse transtorno.

Na esfera psíquica existem várias características da Fobia Social como: retraimento, Transtorno de ansiedade, transtorno de humor e transtorno dismórfico corporal. Pode-se afirmar que os comedores compulsivos abarcam pelo menos dois elementos: o subjetivo, caracterizado pela sensação de perda de controle, e o objetivo, referente à quantidade do consumo de alimentos.

O paciente com transtorno de compulsão alimentar( TCAP) muitas vezes apresenta-se com preocupações em relação ao excesso do peso e não em relação ao transtorno alimentar, isso ocorre, pois muitas vezes ele acredita que não consegue seguir a dieta proposta por um profissional que não é especialista no assunto e por isso não reconhece que o paciente apresenta esse transtorno e o trata de forma errada.

Quando a compulsão ocorre em adolescentes o tratamento precisa ser focado em na questão biológica, psicológica, familiar, além das características sociais e  condições crônicas de saúde.
Existem várias pessoas que relatam ter cometido um ato de compulsão alimentar e já se diagnosticam como portadoras deste transtorno. É importante atentar para os critérios diagnósticos, para que se obtenha um sucesso de tratamento adequado ao quadro.
BN (Bulimia Nervosa)

Diagnóstico: Neste transtorno também ocorrem episódios recorrentes de compulsão periódica, que são experienciados com o sentimento de perda de controle, e seguidos de comportamentos compensatórios inadequados e recorrentes, com o objetivo de perder peso.

A auto-indução de vomito e o uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos definem a bulimia do tipo purgativo.

Jejuns ou exercícios em excesso definem a a bulimia do tipo sem purgação.

A compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos duas vezes por semana, por três meses. A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso do corpo. Costuma ocorrer no final da adolescência ou no início da idade adulta.

AN (Anorexia Nervosa)


Diagnóstico: Este quadro se inicia normalmente na puberdade, ocorrendo entre dez e trinta anos. O sintoma mais importante está na esfera alimentar. Os pacientes recusam-se a ingerir alimentos. Muitas vezes começam com dietas restritivas, cortando carboidratos e alimentos gordurosos que consideram “perigosos”.

Existe uma recusa intensa e rígida em manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura. O peso corporal fica abaixo de 85% do esperado.

Ocorre um medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo,  mesmo estando com peso abaixo do normal. Existe uma perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo,  influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto-avaliação ou negação do baixo peso corporal atual. A anorexia pode ser do tipo restritivo, quando o indivíduo não se envolveu regularmente em um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação.

A outra forma é a do tipo compulsão periódica/purgativo. Os pacientes comem uma quantidade mínima de comida e muitas vezes não comem nada. E o pouco que comem compensam com comportamentos inadequados compensatórios como purgar e fazer atividade física demasiada.

As condições médicas associadas são várias: amenorréia, anemia, problemas renais, problemas cardiovasculares, problemas dentários e osteoporose. Existem também várias características da Fobia Social, do transtorno obssesivo-compulsivo e transtorno dismórfico corporal.
Esses transtornos têm entrado nos diagnósticos psiquiátricos, e devido a isso vários problemas médicos/ nutricionais, exigindo uma avaliação ainda mais aprofundada dos profissionais de saúde.
Essa avaliação precisa contar com uma equipe multidisciplinar treinada em transtornos alimentares, que deve compreender as complexidades dos distúrbios alimentares, doenças associadas, complicações médicas e psicológicas.

Os profissionais precisam estar cientes que a população de risco para desenvolver distúrbio alimentar necessita de cuidados especiais.

Dr. Juliana Orrico

Equipe da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de peso
Referencia Bibliográfica:
Arenales-Loli, M. I. & Souza Preto, C. R. Quando o hábito alimentar se transforma em transtorno alimentar.- Contribuições da psicologia na cirurgia da obesidade. 1 Edição- São Paulo: Vetor, 2006.
Hapern, A. & Mancini, M. C. Manual de obesidade para o clínico. São Paulo: Roca,2002.
Busse, S. de R. Anorexia, Bulimia e Obesidade. Barueri, SP: Manole:2004.

Fígado de boi… Comer ou não comer?

Figado de boiO fígado de boi é um  prato extremamente saboroso e apreciado no Brasil e principalmente na Europa.
Além de agradar o paladar, esse alimento carrega consigo inúmeros nutrientes muito importante para a saúde do ser humano.
Vitaminas A, B12, B5, B6 e C, folato (ácido fólico), riboflavina, selênio, cobre e zinco , estão presentes na iguaria. A grande quantidade de proteínas da iguaria também é qualidade marcante.
Todos esses predicados auxiliam na imunidade, prevenção de doenças devido ao grande potencial antioxidante, oferece um grande aporte de aminoácidos e minerais que também colaboram para a melhora de processos inflamatórios do organismo.

É evidente que apesar de termos todas essas qualidades, o fígado de boi, tal como outras vísceras, devem ser consumidas com parcimônia , já que possuem toxinas oriundas de pesticidas, hormônios e remédios ingeridos pelo animal durante sua vida.
Além disso a grande quantidade de colesterol e gorduras saturadas o que além dos malefícios já conhecidos pode também engordar. A grande quantidade de aminoácidos principalmente os derivados da purina, podem aumentar bastante o ácido úrico.

Como médico gastroentelogista e especialista em emagrecimento , sugiro a ingesta ocasional desse alimento, mesmo para os pacientes pós cirurgia bariátrica, os cuidados com a frequência devem ser levados em consideração.
As vezes pensamos que devido a grande quantidade de ferro do Fígado de boi, isso resolveria a anemia … Creio ser melhor usar esse alimento pelo prazer de comer e fazer as suplementações que sejam necessárias com preparados farmacêuticos ou alternativas alimentares.

Grande abraço,

Dr. Sérgio Barrichello

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Emagreci e agora?

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Como todos nós já sabemos não existem milagres ao se tratar de perda de peso. Todos os métodos envolvem muita disposição, disciplina e suor!

A muitos anos percebemos que a desistência precoce durante as dietas são muito frequentes, mais da metade dos candidatos ao emagrecimento já não estão envolvidos nesse projeto após 30 dias do inicio do tratamento clínico.

Isso por que os resultados são lentos e os esforços enormes para a obtenção de números nem sempre encantadores no visor da balança…

Todos os pacientes que emagrecem correm o risco de voltar a ganhar peso e isso não depende do método escolhido… O que fará o resultado ser mantido a longo prazo é a mudança de hábito, a alteração na forma em que a pessoa encara o alimento e a aceitação de que para ter sucesso é necessário movimentar-se!

Muitas pessoas acreditam que a cirurgia bariátrica é para sempre! Essas pessoas estão certas, a cirurgia é para sempre, o engano é que os resultados podem não ser para sempre, existem muitos casos em que o paciente volta a ganhar peso em alguns anos.

Dessa forma, podemos afirmar que isso também ocorre com o tratamento utilizando o Balão intragástrico. Com um acompanhamento adequado as perdas chegam de 20 a 30% do peso total, e por não existir multilações o paciente tem baixíssima probabilidade de desnutrição e outros efeitos colaterais encontrados na cirurgia bariátrica.

Após mais de 500 casos de balão intragástrico, observamos que pacientes que mantiveram acompanhamento nutricional e médico rigoroso durante o tratamento com o balão obtiveram excelentes resultados e principalmente chegaram a reeducação alimentar tão desejada.

Em trabalho científico com 198 pacientes, apresentado na Semana do Aparelho Digestivo em Fortaleza no ano passado,  nossa equipe demonstrou que após um ano da retirada do balão, pacientes seguido mensalmente durante a permanência do acessório e trimestralmente após sua retirada, apresentaram a manutenção do peso em praticamente sua totalidade e em vários casos continuaram a perda de  peso.

Isso demonstra que o reganho de peso ocorre principalmente em pacientes que não atingiram a reeducação alimentar e após a retirada do balão não fazem acompanhamento pós retirada do acessório.

Portanto os retornos com a equipe médica e multidiciplinar devem ser mensais. Assim devemos salientar que a escolha do grupo que lhe acompanhará durante esse caminho deve ser baseada na competência e também na empatia adquirida.

Carboidrato a noite engorda?

O consumo de carboidrato à noite não engorda!

macarrao-pantaneiro

Muitos mitos são criados quando as pessoas procuram a perda de peso, dietas milagrosas, períodos prolongados de jejum entre muitas outras coisas.
Os carboidratos são fundamentais para um melhor desempenho das atividades diárias e também do equilibrio de nosso corpo.

O ganho de peso está relacionado à quantidade de alimento ingerido durante o dia e também à noite. Se cosumirmos alimentos calóricos , mesmo aqueles com teor muito baixo de carboidrato, iremos ganhar peso.
O consumo de carboidratos à noite pode e deve ser realizado com orientação. Dê preferência a carboidratos complexos, como os integrais, pois eles causam saciedade por um periodo prolongado causando bem estar e menor vontade de comer durante a noite o que evita aqueles assaltos noturnos a geladeira.

Mas o consumo de açucar simples ( açucar refinado por exemplo) , de rápida absorção em excesso pode levar ao ganho de peso. Seu consumo em exagero, seja de dia ou à noite é armazenado em forma de gordura pelo organismo e este acúmulo leva à obesidade. Por isso a manutenção do peso deve ser feita com uma dieta adequada e com exercícios físicos regulares, para que o excesso de energia dos alimentos não sejam causadores do aumento da gordura corporal.

Não deixe de fazer refeições balanceadas durante o dia todo e inclua nas refeições carboidratos, proteínas e gorduras. O segredo está na qualidade e quantidade do alimento consumido.

2. O estômago é um órgão elastico, ele aumenta ou diminui seu volume mediante a quantidade do que foi ingerido. As paredes gástricas são compostas de fibras musculares o que confere seu tonus.
O tonus gástrico é mediado pela presença de nervos que o fazem contrair ou relaxar através de impulsos elétricos.

Não existem estudos consistentes mostrando que a dieta reduz o tamanho do órgão, sabemos que cirurgias que seccionam os nervos que estimulam o estômago, podem sim ocasionar um relaxamento crônico que aumentam o tamanho da câmara gástrica.

O consumo exagerado de alimentos promovem a distençao das paredes gástricas com consequente aumento do seu volume, mas logo após o bolo alimentar passar para o intestino o tamanho volta ao padrão anterior.

Alguns casos como na diabetes, podemos encontrar uma situação onde o estômago perde o tonus muscular, com aumento do volume e dificuldade no esvaziamento alimentar podendo causar náuseas e vômitos.

Quando uma pessoa tem o hábito de comer pouco, ela encontra um equilibrio entre o consumo e demanda energética que o faz se acostumar com pequenos volumes alimentares. Portanto é importante mastigar bem os alimentos, comer devagar para que o cérebro entenda a saciedade e o volume consumido seja reduzido. O contato dos alimentos com as paredes gástricas desencadeiam um processo quimico que leva ao cerebro a sensação de saciedade, uma discreta distensão é o suficiente para desencadear o processo, esse é uma das razões que o Balão gástrico se mostra tão eficiente. Outro fato importante é que o tamanho do estômago nem sempre está relacionado com o tamanho da pessoa.

Para perder peso e ficar com o corpo trincado é necessário muita disciplina e dedicação. Com certeza podemos lhe ajudar.

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Telefone: 26382098

Balão intragástrico ” Depoimentos”

Para cada paciente o balão acarreta sinais e sintomas diferentes. Esse post é para discutirmos os resultados e sintomas de cada um de vocês, melhorando a vida de todos.
Tenho a dizer que os resultados são na maioria muito bons. Na minha opinião o balão é um método maravilhoso pois visa não só o emagrecimento mas uma reeducação alimetar e mudanças no estilo de vida.
Grande abraço.

Caros amigos usaremos esse canal com bastante frequência para respondermos perguntas, mas gostaria que todos vocês colocassem suas experiências com o tratamento. Certamente ajudaremos muitas pessoas.  Vamos com tudo, cobrem muito da equipe que lhes acompanham e principalmente façam boas escolhas.

Dr. Sérgio Barrichello

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Balão intragástrico

Venha conhecer nossa equipe. Profissionais experientes que darão as melhores condições para a sua perda de peso.

Os custos são baixos e o procedimento é realizado  em hospital sofisticado com todo o conforto e segurança.


quarto recepcao

Avaliação gratuita com o Dr. Mario Eduardo ( Endoscopista UNIFESP).

O valor do procedimento gira em 9000,00  incluíndo acompanhamento médico  especializado e a  melhor equipe nutricional de São Paulo.  Formas de pagamento facilitadas.

Tratamento endoscópico da obesidade.

Balão intragástrico.

Sabemos que a dificuldade para perder peso é enorme e para piorar algumas variáveis tornam essa tarefa um grande martírio! Entre essas variáveis podemos citar o envelhecimento, gestação, depressão, problemas articulares…

A obesidade é uma patologia crônica, multifatorial, com um contínuo aumento de incidência na maioria dos países do mundo.
O gasto com essa doença chega a cerca de 100 bilhões de dólares por ano nos EUA. Cerca de 50 % da população brasileira adulta apresenta problemas com o peso.

Em 1982 o Balão Intragástrico foi criado, mas em 1998 foi aperfeiçoado e amplamente aceito como um dos melhores métodos auxiliares no controle e na perda de peso.

O Balão Intragástrico ( BIB) é uma esfera de silicone preenchida com solução salina ( soro fisiológico) e corante. A intenção é induzir a saciedade precoce devido ao preenchimento de parte do estômago. A ocupação do espaço e a queda dos níveis de grelina ( hormônio estimulante do apetite), são as formas do BIB promover a perda de peso. O acessório é produzido com um material resistente, com ajuste para varias capacidades ( de 400 a 700 ml), sua superfície é lisa e sua válvula é radiopaca ( visível ao RX).
A colocação é feita por meio de endoscopia convencional sem necessidade de internações ou perda de dias de trabalho. O paciente não sente dor na colocação nem na retirada. Geralmente a permanência no hospital gira em torno de 3 horas.

Após cerca de 6 meses ele é retirado por endoscopia, preferencialmente em ambiente cirúrgico com o auxilio do anestesista.

Essa alternativa de tratamento é muito útil e apresenta excelentes resultados quando bem indicado e conduzido. O conceito mais correto do balão é que trata-se de um sistema de reeducação alimentar assistida, ou seja, um método onde o paciente recebe uma importante ajuda para junto com a orientação nutricional e mudanças de hábitos perder grande quantidade de peso.

A literatura mostra perdas em torno de 15 a 20% do peso inicial, mas sabemos que um paciente disciplinado nas mãos de uma boa equipe pode superar esses valores.

As indicações:

Pacientes com sobrepeso, ou seja, precisa perder de 10 a 15 Kg para atingir seu objetivo;
– Pacientes com obesidade mórbida (IMC > 40), que apresentam contra-indicações cirúrgicas ou recusam-se a se submeter a cirurgia bariátrica;
– Pacientes super obesos com IMC > 50, como ponte para a cirurgia bariátrica;
– Pacientes com obesidade moderada ( IMC entre 30 e 35) e com doenças associadas .

Contra-indicações:
– Hérnia hiatal volumosa ( acima de 5 cm);
– Esofagite grave e/ou estenose esofágica;
– Ressecção gástrica prévia;
– Lesões potencialmente sangrantes como varizes ou úlceras em atividade;
– Tratamento crônico com anticoagulantes, corticosteróides ou antinflamatórios;
– Alcoolismo crônico;

As vantagens:

– Não há necessidade de cirurgia ou de uso de inibidores de apetite;
– Período de internação inferior a 6 horas na maioria dos casos;

– Não há necessidade de afastamento das atividades diárias;
– Não há sensação de “passar fome”;
– Não há restrições para realização de atividades físicas;
– Apresenta bons resultados rapidamente;

Inconvenientes:


A utilização desse método não é isento de riscos e efeitos colaterais. Alguns estudos relatam que uma grande parte dos pacientes podem apresentar sintomas como desconforto abdominal e náuseas nos primeiros dias após a colocação do balão que melhora progressivamente com o passar do tempo.

Acompanhamento:

O seguimento é feito pela equipe liderada pelo Dr. Sérgio Barrichello, endoscopista do HCFMUSP e médico do esporte, contamos ainda com a equipe nutricional mais experiente de São Paulo liderada pelo nutricionista que foi por anos “speaker” da Allergan , Gabriel Cairo Nunes. Para completar o quadro um time de psicólogos e educadores físicos nos dão suporte para atingirmos o sucesso.

Conclusão:

O que os candidatos a esse procedimento necessitam ter em mente que isoladamente os resultados podem não ser os esperados. A perda permanente de peso depende de vários fatores, entre eles, a mudanças dos hábitos alimentares e a prática frequente de exercícios físicos. Por isso um bom tratamento se dá junto a uma equipe especializada em perda de peso. Passar e retirar balão muitas vezes não é o suficiente para alcançar os objetivos propostos.

Por fim a experiência adquirida nos últimos anos, nos permite afirmar, que o balão é uma alternativa eficaz e segura que ajuda milhares de pessoas a obter uma vida saudável.

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Moema

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Grande abraço,

Dr. Sérgio A. Barrichello Jr .

Endoscopista (FMUSP)

Dr. Thiago Souza.

Endoscopista (Professor FMUSP)

Dr. Mario Eduardo

Endoscopista (UNIFESP)

Mitos e verdades sobre o balão intragástrico:

http://migre.me/69DS4

Link para um vídeo institucional da inserção do balão:
http://migre.me/4x4y

Video da colocação do balão intragástrico:

http://migre.me/3Jusm

Retirada do balão

http://migre.me/3MSxn

Screening de câncer colorretal

Rastreamento de pólipos e câncer colorretal.

 
Por definição, entende-se como rastreio do CCR (câncer colorretal) a procura de neoplasias colorretais em indivíduos assintomáticos, sem história de adenoma colorretal ou câncer.  Consistindo na aplicação de provas simples, de fácil execução em grande massa populacional, com o objetivo de selecionar indivíduos que, mesmo sendo assintomáticos, devam se submeter a métodos mais específicos e de maior complexidade para a possível detecção de adenomas e de câncer precoce .
Geralmente, sintomas como sangramento, mudança do hábito intestinal, desconforto abdominal, perda de peso e anemia ocorrem em um estágio avançado ou incurável do CCR, de onde se depreende a necessidade de rastreamento dos indivíduos com lesões pré-malignas (pólipos adenomatosos). Para Habr-Gama (2005), na grande maioria das vezes, o câncer do intestino grosso não é uma fatalidade uma vez que a detecção precoce com a retirada das lesões pode  diminuir a incidência do CCR ou pelo menos aumentar as chances de cura, diminuindo as taxas de mortalidade.

O tempo estimado para o aparecimento de um adenoma, seu crescimento e transformação em tumor é superior a dez anos, período este suficientemente longo para permitirsua identificação, ressecção e, portanto, a prevenção do CCR (HABR-GAMA, 2005; SAHA et al., 2002).

A alta incidência do CCR e a diferença nos resultados do tratamento de uma neoplasia estabelecida nesse sítio anatômico, de acordo com o estádio da doença, justificam os esforços para a detecção precoce e o rastreamento na população considerada de risco para a doença.
Segundo Habr-Gama (2005), a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (ABRAPRECI) preconizão rastreamento do CCR de acordo com a estimativa de risco para neoplasia apresentada individualmente mediante avaliações epidemiológicas e de genética molecular.

Tais critérios definiram na população três grupos de risco distintos:   baixo, moderado e alto risco.
A população de baixo risco é formada por indivíduos com idade superior a 50 anos, sem outros fatores de risco para CCR.

A população de moderado risco compõe-se de indivíduos com história familiar de CCR em um ou mais parentes de primeiro grau, história pessoal de pólipo maior do que um centímetro ou múltiplos pólipos de qualquer tamanho e os indivíduos com antecedente pessoal de CCR tratado com intenção curativa.

Por fim, a população de alto risco compreende os indivíduos com história familiar de CCR hereditário na forma de polipose adenomatosa familiar (PAF); CCR hereditário sem polipose (HNPCC); diagnóstico de doença inflamatória intestinal na forma de pancolite e colite esquerda.
O protocolo de rastreamento para as populações de baixo e moderado risco recomendado pela Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (ABRAPRECI) consiste em realização anual de pesquisa de sangue oculto nas fezes, seguida pela colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos indivíduos com resultado positivo no primeiro exame.

O início do rastreamento para CCR deve ser a partir dos 50 anos.
As recomendações para indivíduos com parentes de 1ºgrau com CCR é que iniciem a prevenção aos 25 anos de idade ou dez anos antes da idade do surgimento do primeiro caso.

É recomendável que pessoas com história familiar de câncer, história prévia de neoplasia, principalmente de útero, ovário e mama ou problemas digestivos crônicos sejam submetidas a colonoscopia. Habr-Gama (2005) e Labianca et al. (2005) ressaltam que as diretrizes para detecção precoce do CCR desenvolvidas pela American Cancer Societ (ACS) recomendam o início dos testes também na idade de 50 anos, através das seguintes opções: pesquisa anual de sangue oculto nas fezes; retossigmoidoscopia flexível a cada cinco anos; pesquisa de sangue oculto nas fezes acrescida pela retossigmoidoscopia flexível a cada cinco anos; enema opaco com duplo contraste de bário a cada cinco a dez anos ou colonoscopia a cada dez anos.

Já as diretrizes européias do Advisory Committe on Cancer Prevention in the European Union aconselham que o rastreamento se inicie na faixa etária entre 50 e 74 anos com a pesquisa de sangue oculto nas fezes, reservando-se a colonoscopia para o seguimento de indivíduos com resultado de sangue oculto positivo.
Rex (2007) refere que o Colégio Americano de Gastroenterologia recomenda o uso de qualquer um destes quatro
testes de rastreamento para o CCR: enema opaco, pesquisa de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia e colonoscopia.
Recomenda, ainda, a realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes e/ou de retossigmoidoscopia; reservando-se
a colonoscopia para indivíduos com resultados positivos desses exames de rastreio ou para aqueles indivíduos com alto rico para desenvolvimento de CCR.
Além disso, pessoas a partir de 50 anos também deveriam ser submetidas a colonoscopia como exame inicial de
rastreio, na medida em que essa instituição considera que indivíduos pertencentes à faixa etária acima de 50 anos já
possuam um risco moderado de desenvolvimento do CCR.

A rotina e experiência dos colonoscopistas trazem uma grande sensibilidade na detecção de pequenas lesões que podem ter transformação maligna ao longo dos anos, portanto quando o seu médico solicitar esse exame, não protele, adie ou ignore, sua vida pode ser salva.

Qualquer duvida nos mande um email para safpacientes@terra.com.br

Grande abraço, 

Dr. Sérgio Barrichello.